quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O ato de criar com a Cabala

A Cabala Grega desenvolve até 120 aspectos vitais a partir dos números do nome.

Dentro da estrutura, temos 10 dimensões ativas de desenvolvimento.

Imagine uma testemunha que assiste a 9 manifestações cósmicas acontecendo para a manifestação existencial, a manifestação dos desejos, a manifestação das oportunidades e a das atitudes.

Este grandioso espetáculo coloca o observador ante a perspectiva de optar. Esta opção lhe concede três caminhos, a saber a aceitação, a negação e a indiferença.

No desenvolvimento do Universo, a idéia de Pythagoras nos diz que estamos aqui para renovar. Tudo pertence a um movimento dinâmico, porém insólito. Nada é permanente, tudo está se transformando.

Nos fundamentos deste momento existencial está o direito de criar. Esta função nos conduz ao lugar onde desaparecem as dúvidas, onde a idéia nasce porque é seu destino nascer.

Não podemos impedir a semente de desabrochar quando investimos em sua germinação. Ela vai nascer, e quando é chegado este momento, no momento em que ela se identifica com ela mesma, pouco antes de começar a se subdividir, ela desempenha o sentido da criação. A chama invisível da vida a torna real, de dentro para fora.

Criar é o primeiro e o último estágio da grande árvore cabalística. É chamada de coroa, porque deste princípio nascem as infinitas possibilidades.

Neste ápice indivisível e incompreensível, repousa a essência do que será. É um lugar mítico, porque é imprevisível. É imprevisível como o próprio Deus o é (Ele não é o que dizem, Ele é O que É!) 

Quantos ramos superiores irá ter a planta, quantas raizes a sustentarão junto ao solo das circunstâncias...estas indagações nascem todas elas de um ponto central, de um ponto chave onde não mais se discute o que está acima ou o que está abaixo. Neste ponto, o ato de existir é a única realidade, pois ele determina as possibilidades de criar o qwue venha a seguir.

Na prática, o empreendedorismo criativo nos coloca entre o risco e o contentamento.



A vida prática possui muita semelhança com as emoções de um grande jogo.

Na antiga Grécia, era parte das crenças imaginar que os deuses faziam apostas sobre o comportamento dos homens. Eles apostavam seus direitos de domínio na força e na fraqueza do caráter mundano.

Se a gente olhar para o que veio depois, em especial no tocante ao cristianismo, podemos ver a história prosseguir, com outros personagens.

Agora, vemos Deus e o diabo lutando pela alma dos pobres seres humanos...marionetes eternos de um ser invisível que desafia a própria superioridade divina..

E este ser, aquele que possibilita a escolha para ir a Deus ou se perder no diabo, vive dentro desta pobre vítima da fatalidade . Ele não nome, mas se Deus cedeu Seu luar a ele, por abdicar do direito determinista, neste ponto há algo exercendo um extraordinário poder de domínio.

Observamos que dentro desta guerra pelo direito de domínio, existe um lugar onde nem Deus, nem o diabo, nem coisa alguma pode decidir por nós. E se nós não somos "nos", algo ou alguém manipula a conduta do nosso destino.

Este lugar é protegido por uma muralha cósmica. Uma construção de argumentos edificados para nos dotar do direito de escolha.

Na visão de Pythagoras, esta construção era invisível aos olhos humanos. Ela estava construida de tal forma a que nós, os peregrinos do destino, estivéssemos sempre com a idéia de que as coisas do agora poderiam ser diferentes das do amanhã e das do nosso passado.

Somente os deuses tinham a permissão de ver o lado oculto desta construção. Somente eles eram habilitados a abrir ou fechar as portas e janelas desta muralha.

E é destas possibilidades que se deliciavam nas apostas com a sorte ou desterro dos pobres mortais.

Aqui podemos imaginar que a tal muralha seja diferente do muro de tijolinhos da casa encantada... e que a largura a faz ser repleta de caminhos em seu interior. A cada altura da muralha a distância muda... e talvez, o melhor exemplo para a representar fosse um muro em forma de pirâmide.

Na base, no dia a dia, as possibilidades são muitas, mas no topo, no último degrau, havia apenas o espaço para a realidade, aquilo que subsiste por sí mesmo.

É importante saber que a execução do plano existencial nem sempre é divino. Com base no que nossos conceitos filosóficos edificaram, ao nos dotarmos do poder de arbítrio, ao termos direito de optar, nós passamos a ser, ainda que por instantes, coligados ao princípio criador.

Cada vez que desafiamos o bem e o mal para sermos o que somos, estabelecemos o nosso direito de criar aquilo que não tem começo nem fim.

 E quando este alfa e ômega estão vivos em nosso ser, podemos ser um com o Todo. Esta unidade é incompreensível na lógica, porque o Todo compreende a idéia de "muitos".

A idéia dos muitos que se tornam um é de fato, uma abstração cabal do destino cósmico da liberdade de escolha. A liberdade vai além das formas, ela nos concede o dom da visão.


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